Um dos mais nobres do programa dos Jogos Olímpicos, esporte é o que mais fornece medalhas. Modalidade valoriza alcance de índices e tem limite de atletas por país.
Maior fornecedor de medalhas dos Jogos Olímpicos, o atletismo está no programa do principal evento esportivo desde a primeira edição e é tratado como uma das modalidades mais nobres, tendo 47 provas em disputa. Para a edição do Rio de Janeiro 2016, são esperados astros como Usain Bolt, atual recordista mundial dos 100m e 200m. Conforme estabelecido pela Federação Internacional de Atletismo (IAAF), é necessário alcançar índices para representar países no evento. No entanto, chegar às marcas determinadas não garante um atleta nos Jogos. Cada país poderá ter três representantes em provas individuais.
Um critério antigo foi mudado pela IAAF no fim do passado. Até o último Mundial outdoor, em 2013, em Moscou, a entidade mantinha os chamados índices ''A e B'' de classificação. Enquanto o primeiro, mais difícil, permitia ao país levar até três atletas, o segundo garantia apenas um competidor por nação. O modelo foi abolido em 2014.
Cada uma das confederações e federações dos países podem incluir suas exigências específicas. A Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) vem seguindo as mesmas orientações da entidade máxima da modalidade. Não existe prioridade para país sede. Os índices necessários para os Jogos Olímpicos de 2016 foram divulgados em abril de 2015 pela IAAF.
A "janela" para a obtenção das marcas e tempos começou no dia 1º de maio e vai até 11 de julho de 2016. O prazo da maratona, marcha atlética, combinados e 10 mil metros vale desde 1º de janeiro. Nomes de peso do Brasil como Fabiana Murer, Thiago Braz, Rosângela Santos e Ana Cláudia Lemos são alguns dos que têm a marca necessária. Segundo critérios da CBAt, caso quatro ou mais atletas alcancem o índice na mesma prova, serão
convocados o campeão do Troféu Brasil de 2016 (que atua como Campeonato Brasileiro) e os dois primeiros do ranking nacional dentro do período entre 1º de janeiro e 5 de julho de 2016. Vale ressaltar que marcas obtidas em competições de pista coberta (indoor) e com vento acima de 2 m/s não serão aceitas.
Em países considerados potências do atletismo, como Jamaica, Estados Unidos e Rússia, muitos atletas conseguem o índice olímpico. Para resolver o impasse, são realizados as seletivas internas, competições onde se briga por uma vaga nos Jogos.
No caso dos revezamentos, os critérios de classificação são diferentes. Ao todo serão 16 equipes correndo as provas do 4x100m e 4x400m (masculino e feminino). No Mundial de Revezamentos das Bahamas, em maio, oito times de cada prova já garantiram a vaga. As oito restantes serão dadas para os melhores colocados do ranking mundial após a data limite do período de classificação.
Maior fornecedor de medalhas dos Jogos Olímpicos, o atletismo está no programa do principal evento esportivo desde a primeira edição e é tratado como uma das modalidades mais nobres, tendo 47 provas em disputa. Para a edição do Rio de Janeiro 2016, são esperados astros como Usain Bolt, atual recordista mundial dos 100m e 200m. Conforme estabelecido pela Federação Internacional de Atletismo (IAAF), é necessário alcançar índices para representar países no evento. No entanto, chegar às marcas determinadas não garante um atleta nos Jogos. Cada país poderá ter três representantes em provas individuais.
Um critério antigo foi mudado pela IAAF no fim do passado. Até o último Mundial outdoor, em 2013, em Moscou, a entidade mantinha os chamados índices ''A e B'' de classificação. Enquanto o primeiro, mais difícil, permitia ao país levar até três atletas, o segundo garantia apenas um competidor por nação. O modelo foi abolido em 2014.
Cada uma das confederações e federações dos países podem incluir suas exigências específicas. A Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) vem seguindo as mesmas orientações da entidade máxima da modalidade. Não existe prioridade para país sede. Os índices necessários para os Jogos Olímpicos de 2016 foram divulgados em abril de 2015 pela IAAF.
A "janela" para a obtenção das marcas e tempos começou no dia 1º de maio e vai até 11 de julho de 2016. O prazo da maratona, marcha atlética, combinados e 10 mil metros vale desde 1º de janeiro. Nomes de peso do Brasil como Fabiana Murer, Thiago Braz, Rosângela Santos e Ana Cláudia Lemos são alguns dos que têm a marca necessária. Segundo critérios da CBAt, caso quatro ou mais atletas alcancem o índice na mesma prova, serão
convocados o campeão do Troféu Brasil de 2016 (que atua como Campeonato Brasileiro) e os dois primeiros do ranking nacional dentro do período entre 1º de janeiro e 5 de julho de 2016. Vale ressaltar que marcas obtidas em competições de pista coberta (indoor) e com vento acima de 2 m/s não serão aceitas.
Em países considerados potências do atletismo, como Jamaica, Estados Unidos e Rússia, muitos atletas conseguem o índice olímpico. Para resolver o impasse, são realizados as seletivas internas, competições onde se briga por uma vaga nos Jogos.
No caso dos revezamentos, os critérios de classificação são diferentes. Ao todo serão 16 equipes correndo as provas do 4x100m e 4x400m (masculino e feminino). No Mundial de Revezamentos das Bahamas, em maio, oito times de cada prova já garantiram a vaga. As oito restantes serão dadas para os melhores colocados do ranking mundial após a data limite do período de classificação.
REVEZAMENTOS GARANTIDOS
Feminino:
4x100m: Jamaica, Estados Unidos, Grã-Bretanha, Canadá, Trinidad e Tobago, Brasil, Nigéria e Suíça
4x400m: Estados Unidos, Jamaica, Grã-Bretanha, França, Polônia, Canadá, Austrália e Brasil
4x100m: Jamaica, Estados Unidos, Grã-Bretanha, Canadá, Trinidad e Tobago, Brasil, Nigéria e Suíça
4x400m: Estados Unidos, Jamaica, Grã-Bretanha, França, Polônia, Canadá, Austrália e Brasil
Masculino:
4x100m: Estados Unidos, Jamaica, Japão, Brasil, França, São Cristóvão e Névis, Trinidad e Tobago, e Alemanha
4x400m: Estados Unidos, Bahamas, Bélgica, Jamaica, Brasil, Grã-Bretanha, Trinidad e Tobago, e Botswana
4x100m: Estados Unidos, Jamaica, Japão, Brasil, França, São Cristóvão e Névis, Trinidad e Tobago, e Alemanha
4x400m: Estados Unidos, Bahamas, Bélgica, Jamaica, Brasil, Grã-Bretanha, Trinidad e Tobago, e Botswana
BRASILEIROS COM ÍNDICE
Bruno Lins (200m), Aldemir Gomes (200m), Hederson Stefani (400m e 400m c/barreira), Thiago André (1500m), Éder Souza (400m c/barreira), Thiago Braz (salto com vara), Augusto Dutra (salto com vara), Julio Cesar Oliveira (dardo), João Vitor de Oliveira (110m c/barreira), Luiz Alberto Araújo (decatlo), Marilson Gomes (maratona), Solonei Rocha (maratona), Gilberto Lopes (maratona), Caio Bonfim (20km marcha atlética), Mario José dos Santos (20km marcha atlética), Rosângela Santos (100m/200m), Ana Cláudia Lemos (100m/200m), Vitória Rosa (200m), Geisa Coutinho (400m), Flavia de Lima (800m), Keila Costa (distância), Fabiana Murer (salto com vara), Andressa Oliveira (disco), Fernanda Borges (disco), Adriana Aparecida (maratona), Marily dos Santos (maratona), Sueli Pereira (maratona) e Erica Sena (20km marcha atlética).
Fonte: G1
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